Nesta semana a União Europeia decretou rígidas regras de proteção de dados que deverão ser seguidas por qualquer companhia que possuí clientes no âmbito europeu. Exigências que não agradaram diversas entidades como o Google, Apple e IBM.
Se as empresas infringirem as regulações que dão mais voz aos consumidores sobre a maneira pela qual seus dados são empregados, elas serão obrigadas a pagar 4% de seu faturamento global em multas. As cláusulas exigem, por exemplo, notificar infrações de dados dentro de três dias.
A Digital Europe, que representa Google, Apple e IBM, assim como as câmeras de comércio de empresas americanas (Amcham) criticaram as medidas argumentando que ele não chega a um ponto de equilíbrio em fatores como a privacidade, o estímulo à inovação e a capacidade das empresas da Europa se tornarem mais competitivas.
É certo que os últimos atentados em Paris deixaram principalmente a União Europeia em alerta, e ainda mais cautelosa – e desconfiada – em relação a qualquer coisa que possa ser ‘favorável’ a novos ataques terroristas. A internet – infelizmente – esconde ações tenebrosas e pessoas cheias de más intenções, a nova medida visa justamente tentar barrar esse tipo de questão. Mas isso também não anula certos empecilhos nas empresas que deverão cumprir as novas exigências. Ao menos pelo lado das pessoas, acredito que elas não estão muito preocupadas em relação a sua privacidade, desde que ceder a isso signifique uma vida mais segura.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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