O mundo está discutindo sobre o que fazer com as empresas que gerenciam transporte através de plataformas on-line. Os profissionais que se sentem ameaçados lutam pelo fim dos novos modelos; por outro lado, agora é o momento certo para que a sociedade exija maior mobilidade e serviços públicos de qualidade.
“Os governos não são ativos, são reativos, não vejo alternativa senão a pressão da sociedade em direção à racionalização do transporte público”, Dario Lopes, secretário Nacional de Mobilidade do Ministério das Cidades.
Na América Latina, o México foi o primeiro país a regulamentar essas operações para o Uber e seu concorrente Cabify, “obrigando as empresas a ceder às autoridades dados dos condutores e automóveis e instituindo uma taxa anual de US$ 80 mais uma contribuição de 1,5% para um fundo que se destina a aplicar na melhoria da qualidade dos táxis tradicionais. Mas estão liberados para usar o carro que quiserem, da cor que preferirem e operarem na cidade de acordo com seu modelo de negócio”, explicou a reportagem. O Brasil ainda não definiu suas normas.
O Uber causou muita polêmica com sua chegada, então tem muita gente que pensa que todos esses debates que estão acontecendo em todo o mundo se restringem apenas a essa plataforma. Mas a questão é muito mais ampla do que isso e visa regularizar todo esse novo mercado para que também as novas companhias que surgem nesse segmento que envolve transporte e tecnologia sigam novas regras. Na definição dessas discussões, o apoio e a opinião da sociedade são fundamentais. Fique de olho consumidor, e lute por seus direitos.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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