Infelizmente o Brasil ainda possui muitos desafios que consequentemente impedem o crescimento das startups. A boa notícia é que apesar de todas as dificuldades, São Paulo está conseguindo avançar nesse cenário.
“No Vale do Silício, os fundos investem, em média, em uma empresa a cada 100 avaliadas. No Brasil, essa proporção é de uma para 130 ou 150 empresas”, afirma Anderson Thees, da Redpoint eventures. É exatamente essa uma das grandes dificuldades que os empreendedores enfrentam: convencer os investidores.
Outra questão é a escassez de fundos de capital de risco (eles entram em ação na segunda fase das empresas, quando ocorrem os aportes maiores). De acordo com Anderson Thees, o Brasil corresponde a um décimo do que deveria ser. “Em geral, a equipe de base dos fundos que faz a prospecção de negócios, é muito ruim. Eles entendem todo o idioma do fundo, mas não o da startup”, diz Anibal Wanderley, cofundador da Cerensa. Os empreendedores também citam a falta de apoio nos diferentes estágios do negócio.
Em contrapartida, nos últimos anos São Paulo conseguiu destaque. A capital é a única da América Latina na lista de 20 posições, no qual é liderada pelo Vale do Silício. Também é a 12° cidade melhor do mundo para uma startup, segundo pesquisa da Compass, de San Francisco. Goiás também está avançando, com o recente programa lançado, o Inova Goiás, serão investidos nos próximos anos R$ 1 bilhão em tecnologia e inovação.
O Brasil já evoluiu bastante, mas com certeza ainda há muito para se fazer. Acredito que essas dificuldades fazem parte dessa trajetória de desenvolvimento, são lições e experiências tanto para os empreendedores como para todos os envolvidos no mundo das startups. Contudo, também acredito que já devemos (para ontem) solucionar cada um desses obstáculos contribuindo para que rapidamente o nosso país cresça nesse cenário.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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