No meio acadêmico, que tal trocar as tradicionais aulas-palestras por cursos de videoconferência e uma intensa vivencia internacional? Essa é a proposta da nova – e ousada – Universidade Minerva, EUA.
Localizada bem próximo ao mais famoso conglomerado de empresas tecnológicas, o Vale do Silício, na Califórnia, a universidade criada em 2012 possui um diferente jeito de ensinar.
Em uma metodologia chamada flipped classroom, no qual pressupõe que os estudantes falem mais do que o professor, as aulas são realizadas por videoconferências “com duração de 1hora e meia, elas são gravadas e servem para que os professores avaliem o desempenho de cada aluno. As notas são dadas com base na qualidade das intervenções”, como cita a reportagem. As áreas estudadas é a ciência da computação, ciências sociais, ciências naturais, artes e humanidade. O primeiro ano do curso é feito na própria universidade, e em cada semestre seguinte é realizado em um país diferente.
Em relação a valores, o custo para estudar em Minerva é bem abaixo se comparado a outras instituições. Nas universidades de Yale ou de Princeton, um ano acadêmico custa em torno de 65 mil dólares, em Minerva é de 28 mil dólares – isso inclui moradia e alimentação.
A turma pioneira concluiu o primeiro ano agora, e a seleção para a segunda turma que tem início em setembro, teve nada menos que 11 mil inscritos para preencher apenas 125 vagas.
“Queremos formar quem vai dirigir as principais instituições do mundo, não o próximo grande tributarista”, afirmou o seu fundador, Ben Nelson.
Sem dúvida é um modelo ousado, e creio que é exatamente por isso que a proposta de Minerva atraiu tão rapidamente tantos jovens. Essa é a nova geração: familiarizados e com gosto pela tecnologia, eles buscam novos meios para utilizar essa ferramenta – seja na hora no ensino, no trabalho, no lazer -; jovens que anseiam por experiências novas e desejam fugir de antigos padrões.
*Assunto extraído da Revista Exame
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