Para interessados em construir suas pirâmides

Qual a coisa mais importante que você faz no trabalho? Quais são as características predominantes na gestão da sua empresa? Para tirar algumas lições sobre esse tipo de assunto, nada melhor que uma gigante companhia bem sucedida para responder a essas perguntas, o Google.

No texto de hoje vou citar alguns trechos interessantes que a matéria da Folha de São Paulo extraiu do livro: “Como o Google Funciona”, de Eric Schmidt, presidente executivo da companhia, e Jonathan Rosenberg, conselheiro do CEO Larry Page.

“Contratar pessoas”

Para os dirigentes do Google, essa é a resposta para aquela primeira pergunta lá no início do texto.  Mais especificamente tais pessoas contratadas são as que se encaixam como o de “criativos inteligentes” – indivíduos determinados, com conhecimento técnico, tino comercial, energia criativa e coragem para correr riscos.

O processo seletivo

Já que a chave da empresa está na capacidade de seus brilhantes funcionários. A hora de contratar essas pessoas tornou-se uma atividade relevante e prioritária. O processo de contratação – realizado por um elite de funcionários – instiga o entrevistado a revelar o seu raciocínio através de perguntas como, “se eu olhasse o histórico do seu navegador da internet, o que descobriria sobre você que não está no currículo?”.

Liberdade ‘Googleana’

Na empresa ninguém fica restrito a certas atividades ou tarefas, cada um exercita suas próprias ideias; é como se cada um fizesse o que bem entender. “Nossos ‘criativos inteligentes’ são um novo tipo de profissional; são multidimensionais, características-chave para alcançar o sucesso no século da internet”.

O programa de incentivo à inovação

Nesse programa os funcionários são incentivados a dedicar 20% do seu tempo no desenvolvimento de projetos próprios. Eles não ganham ajuda financeira, segundo o Google, “a recompensa vem do próprio trabalho e do sucesso do projeto que é levado adiante”. Um exemplo de sucesso foi à criação do Gmail, que surgiu exatamente nesses ‘20% do tempo’.

 

Mas não só de sucessos vive a empresa, e eles sabem muito bem disso. Dos fracassos vieram às lições aprendidas, e os contínuos investimentos em diferentes áreas para não perder o posto no topo da pirâmide – considero o Google como uma empresa altamente poderosa e praticamente sem limites.

“Se a pessoa tem confiança em seu conhecimento, mesmo que venha a fracassar, sabe que pode se levantar e acertar da próxima vez”.

 

Fonte: Folha de São Paulo

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1 comentário

  1. Ótimo post Reilly! Esses 20% citados na matéria dizem respeito ao estimulo de divisão do tempo que o Google sugere aos seus funcionários da seguinte forma: 70-20-10, onde 70% devem ser dedicados as tarefas para que foram contratados, os 20% citados para exercício da criatividade e os 10% que podem ser usados para assuntos pessoais.

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