Após petróleo, Rio atrai centro de pesquisa de bens de consumo

Ao ler esta matéria, publicada pela Folha de São Paulo, me senti incentivado a escrever sobre a importância do Parque Tecnológico para atrair novos players comprometidos com o desenvolvimento da ciência e tecnologia brasileira.

O Parque Tecnológico da UFRJ é um exemplo de como este ecossistema é frutífero. “Numa primeira fase, ingressaram as empresas que são puramente ligadas à indústria do petróleo, como fornecedores de bens e serviços. Em seguida vieram empresas com interesse na indústria do petróleo, mas que não são exclusivas do setor como GE e Siemens”.

Desta maneira, há uma simbiose na região do Parque Tecnológico da UFRJ, pois pequenas e grandes empresas se envolvem com inovação, não necessitando necessariamente ter o seu eixo de atuação envolvido com o petróleo.

Factualmente, o Jornal Folha de São Paulo menciona que a Ambev – maior empresa de bebidas do mundo – anunciou investimento de R$ 180 milhões em seu maior centro tecnológico, que se integrará ao Parque da UFRJ. Em maio, a francesa L’oreal anunciou a montagem de uma unidade de pesquisa no local, com investimento de R$ 120 milhões.

Em Goiás, temos pronto nosso Programa de Parques Tecnológicos (PGTEC) e já iniciaram os trâmites para implantação de um empreendimento em Anápolis e região. Apesar da vocação farmacêutica, nosso Parque será o principal eixo de inovação que estimulará todo o setor produtivo e reunirá universidade, mercado e governo no mesmo intuito: tratar a ciência e tecnologia como protagonista numa economia baseada na geração de conhecimento, no reconhecimento dos talentos brasileiros e na agregação de valor do produto nacional.

 

 

 

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