O Brasil ultrapassou o Canadá para se tornar em 2017 o oitavo país do mundo com maior capacidade instalada em usinas eólicas, com cerca de 12,8 gigawatts.
Com pouco mais de 2 gigawatts em novas usinas eólicas colocadas em operação no ano passado, o Brasil apareceu como o sexto maior em expansão anual da capacidade em todo o globo, à frente da França, com 1,7 gigawatt, segundo lista do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) divulgada na última semana.
Em 2018, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vê 1,6 gigawatts em novas eólicas com alta probabilidade de entrar em operação no Brasil, além de outros 226 megawatts vistos como com média viabilidade de implantação ainda neste ano.
A líder global em energia eólica é a China, com 188 gigawatts instalados. Os Estados Unidos estão na segunda colocação da lista, seguidos por Alemanha, Índia, Espanha, Reino Unido, França e Brasil.
O crescimento da geração eólica no Brasil tem sido impulsionado por um forte interesse de investidores devido às características dos ventos do país, principalmente do Nordeste, visto por muitos especialistas como um dos melhores do mundo para a produção de eletricidade.
Segundo levantamento da consultoria ePowerBay para a Reuters, os dez parques eólicos mais produtivos do Brasil, todos no Nordeste, tiveram fatores de capacidade médios de entre 60,8 por cento e 64,6 por cento em 2017.asileiro é razoavelmente mais produtivo que a média global, mas com números “entre os maiores no mundo” na região Nordeste.
A agência estimou um fator de capacidade médio próximo de 30 por cento para todo o Brasil, contra pouco mais de 20 por cento na média global, em dados de 2015.
Mas os fatores de capacidade acima de 60 por cento vistos no Nordeste só são registrados normalmente por um seleto grupo de países, como Cabo Verde (64 por cento), Aruba (66 por cento) e Curaçao (76 por cento), segundo os dados da Irena.
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