No futuro, as pessoas não morrerão por envelhecimento, diz cientista

 

Além de não morrer mais por envelhecimento, o cientista Aubrey de Grey, diz que nós poderemos viver por até mil anos. Entenda como, segundo ele, isso pode acontecer.

Depois de se casar com uma geneticista e aprender um pouco mais sobre biologia, Grey ficou interessado em pesquisar sobre o envelhecimento já que percebeu que a maioria dos biólogos não estavam muito preocupados com isso, muito menos tentando evitá-lo. Foi assim que ele abandonou a ciências da computação e criou a Fundação Sens, uma ONG dedicada a essa questão.

Para ele, “doenças são coisas como tuberculose, coisas que vêm de fora. Você não pode curar as doenças do envelhecimento porque elas são efeitos colaterais do fato de estarmos vivos. Elas surgem como consequência do funcionamento normal do corpo, e não há nada que possamos fazer para impedi-las. O que podemos fazer é ser criativos e limpar os estágios iniciais que dão origem a essas doenças”.

O “fim do envelhecimento”, portanto, também acabaria com as doenças relacionadas, como câncer, demências, degeneração muscular e os problemas cardiovasculares. Grey pesquisa diversas soluções, duas delas são:

  • Limpeza do corpo: “Uma das coisas que acontecem no corpo é a criação de detritos que podem afetar a maneira como as células funcionam. Nossa estratégia é introduzir enzimas no corpo para destruir esse “lixo””.
  • Auxílio de células-tronco: “Quando as células morrem não são automaticamente repostas. A solução aqui é repor essas células por terapias com células-tronco”.

Ele acredita que daqui a 20 anos será possível fazer o teste em humanos. E sobre os mil anos de existência do ser humano, é uma presunção que soma o fim do envelhecimento com também outras coisas que vão evoluir e ficar mais seguras, como os carros.

Pode passar séculos, sempre vai haver aqueles que sonham com a “imortalidade”. Assim como presenciei em minha viagem ao Egito, com diversos corpos mumificados de faraós, pois acreditavam que com eles conservados poderiam voltar à vida; é o que acontece também através da criogenia, processo que congela o corpo na esperança de que um dia seja reanimado. Diante desses dois exemplos a teoria de Grey parece ser um pouco mais razoável. De qualquer forma, deixemos a parte do viver por mil anos para os filmes de vampiro.

 

 

*Assunto baseado na reportagem do Jornal Folha de S. Paulo

 

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