Diante do avanço da tecnologia, e isso com certeza inclui os robôs e a inteligência artificial, alguns países já estão pensando como vão recompensar os milhares de trabalhadores que vão perder os seus empregos.
Em meio à busca de soluções para esse futuro problema, economistas sugeriram que a melhor opção talvez seja contribuir com uma renda básica universal, garantida pelo Estado.
Como explica a reportagem do Valor, “Os defensores da renda básica argumentam que a proposta impulsionaria nossas economias e revitalizaria nossas sociedades, dando mais poder aos cidadãos para que façam suas próprias escolhas de vida. Ajudaria as pessoas a terem tempo livre para criar os filhos, cuidar dos idosos e requalificar-se para outras profissões. Os oponentes argumentam que a renda básica é demasiado simplista, custosa e mal direcionada e que corroeria as relações de causalidade entre esforço e recompensa”.
Já a Casa Branca se pronunciou em relatório com outras recomendações, como o aumento do salário mínimo, o fortalecimento do poder de negociação dos sindicatos e a disponibilização de moradias mais baratas para facilitar a mobilidade.
A perda de certos postos de trabalho é um algo natural quando estamos lidando com a ascensão tecnológica. Contudo, a impressão é que analisando os últimos anos e o que virá pela frente, dessa vez esse processo está avançando rápido demais. Talvez essa seja a razão de tanto se falar de um futuro recheado de inovações e que vão contribuir com a sociedade, mas também que vai deixar muita gente sem saber o que fazer. Além de se preocupar com as pessoas que vão perder seus empregos, devemos também especialmente agir – agora mesmo – para qualificar as gerações e as tornarem aptas para assumir as novas modalidades de profissionais que esse ecossistema vai necessitar.
*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico
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