As fabricantes de video games começaram o ano de 2017 com uma nova estratégia: um calendário mais curto entre os lançamentos dos consoles para se tornarem mais competitivas diante os dispositivos móveis.
Diferente de alguns aparelhos tecnológicos, como o smartphone, o ciclo de vida dos consoles duravam em média entre seis e oito anos para cada geração, mas isso ficou no passado. As principais empresas desse setor não querem ficar para trás e pretendem reafirmar sua posição em um mercado em que principalmente smartphones e tablets, estão em ascensão.
Com esses aparelhos na palma da mão, ficou mais fácil acessar diversos jogos em qualquer momento e a qualquer hora, o que enfraqueceu os consoles. A estratégia das fabricantes é inserir mais rapidamente novas tecnologias e atualizações nos videogames.
A empresa de pesquisa Newzoo afirmou que no ano passado o mercado de videogames movimentou US$100 bilhões. Deste número, 37% das vendas são representadas pelos smartphones e tablets, 31% pelos consoles e 27% dos PCs.
Além da compatibilidade com jogos antigos e a criação de novos games, fabricantes como Nintendo, Sony e Microsoft já começaram a se mover. Veja o que vem pela frente:
- Nintendo – em 3 de março a companhia já começa a vender o Switch – sucessor do Wii U, e do tamanho de um tablet. Ele possui tela sensível ao toque, tem consoles sem fio e pode ser usado em qualquer lugar.
- Microsoft – em dezembro vai lançar uma nova versão do Xbox One S, chamada de Scorpio. A atualização permite jogar em resolução ultra alta (4K) e com tecnologia HDR.
- Sony – em novembro do ano passado ela renovou o PlayStatio 4 com uma versão chamada de Pro, que leva características similares às do One S.
Eu não sabia que o ciclo de vida entre as gerações de um vídeo game era tão longo, considerando também, que os smartphones lançam novos modelos praticamente todos os anos. E sinceramente, não sei se a estratégia das empresas de console vai dar certo. Primeiro, pela comodidade que a mobilidade trouxe aos jogadores, acredito que ficará mais frequente ainda possuir um número cada vez maior de funções que podem ser realizadas na palma da mão. Outra questão é que, ao menos para os brasileiros, os preços dos jogos e dos video games têm se tornado absurdo. Se continuar assim um futuro promissor por aqui será difícil.
*Assunto baseado no jornal Valor Econômico
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