Com a evolução da tecnologia, acredita-se que a expectativa de vida dos humanos vai ter um salto significativo. Poderíamos viver por até 200 anos. Mas será que isso é realmente possível?
Atualmente, a nossa perspectiva de vida é em torno de 68 anos. Índice que está diretamente ligado a melhorias expressivas na nutrição, avanços na prevenção e no tratamento de doenças e infecções, redução nas guerras, evolução da educação e da infraestrutura (o que previne, por exemplo, acidentes e desastres).
Alguns métodos contribuíram com o aumento dos anos de vida da espécie humana, como:
- CRISPR-Cas9 – tecnologia desenvolvida em 2012 a partir da observação da habilidade das bactérias de resistir ao ataque de vírus que permite a edição de genes de forma simples e precisa. Por exemplo, corrigi defeitos no genoma, como os que afetam o metabolismo e causam patologias, ou altera células cancerígenas para que parem de se multiplicar.
- GeneDrive – criada em 2015 possibilitou que alterações de um gene se autoperpetuassem. É como se pudéssemos corrigir no editor de texto e, depois, ele passasse a ser corrigido sozinho em qualquer outro documento aberto.
Obviamente outras técnicas e experimentos serão descobertos com o passar dos anos e isso vai influenciar a nossa expectativa de vida. Aumentar esse índice em 5 ou 10 anos é uma coisa, mas acreditar que os humanos poderiam viver 200 anos já é uma previsão muito futurística. Suponhamos que isso possa ser verdade, será mesmo que seria bom viver tanto tempo assim? Acredito que o principal avanço da ciência para nós não é na quantidade a mais de anos, mas sim poder envelhecer de uma forma mais saudável, sem tantas doenças físicas e mentais.
*Assunto baseado na reportagem da revista Época Negócios
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