Raptaram a empresa. E agora?

 

Uma moderna modalidade de crime está crescendo em todo o mundo, são os sequestros digitais. Na maioria dos casos, são através dos e-mails que novas vítimas são encontradas.

De acordo com a empresa de segurança Intel Security, entre 2014 e 2016 o número de crimes dessa natureza aumentou mais de três vezes em todo o mundo. O vírus é conhecido como “ransomware”, uma referência à palavra ransom (resgate, na tradução para o português).

Funciona na seguinte maneira: os hackers instalam no computador da vítima um software malicioso que faz uma varredura no disco rígido em busca de arquivos importantes, como PDFs, banco de dados, fotos e vídeos, e os codifica usando técnicas de criptografia. O conteúdo não é danificado, mas eles só voltam a pertencer ao dono através de uma chave de segurança de alta complexidade que só o hacker possui. Os criminosos chantageiam a pessoa e as informações só são liberadas por meio de pagamento.

Os especialistas afirmam que a última saída deve ser pagar o resgate aos hackers, visto que incentiva esses crimes. É importante tomar cuidado principalmente com os e-mails que os funcionários abrem, por ser esta a forma mais comum para esse tipo de problema. Os criminosos disparam milhares de e-mails falsos simulando mensagens reais que vão parar nas contas dos colaboradores da empresa, deixando as companhias expostas.

Para os gestores é válido conscientizar as pessoas dos cuidados que devem ter ao abrir e-mails e da circulação de senhas nessas ferramentas. Na dúvida, é bom não abrir as mensagens. Depois que elas infectam o computador e roubam informações valiosas, o risco para a companhia é grande.

 

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Exame

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