Grandes bancos tradicionais brasileiros estão adotando uma nova maneira para que os consumidores parcelem o valor dos carros na hora da compra: os financiamentos digitais.
Atualmente, quando uma pessoa pretende dividir as parcelas para adquirir um carro, ela precisa preencher um formulário de papel com um monte de perguntas e dados pessoais, e aguardar a resposta. Além dessa espera, se o crédito for negado ela não consegue saber o real motivo.
Para mudar essa questão, alguns bancos estão investindo em ferramentas mais simples de pedidos de financiamento de carros. Elas contem menos informações para serem preenchidas pelo potencial comprador, podem ser feitas por meio da internet (sites ou aplicativos), o resultado da proposta sai na hora e se houver problemas com o crédito, o consumidor também é avisado, por exemplo, se as parcelas devem ser maiores.
- Santander: o sistema é voltado para os vendedores de carros e concessionárias. São apenas dez informações do cliente, para o vendedor saber se será possível fechar a venda com o financiamento. Em torno de 12 mil concessionárias já usam o sistema.
- Itaú: foi desenvolvido um formulário digital, mas uma versão melhor será inaugurada a partir de 2017.
- Banco do Brasil: o comprador pode contratar o financiamento sozinho. Isso ocorre porque o banco só empresta para correntistas com crédito pré-aprovado. O serviço já responde por 15% do crédito aprovado para financiamento de veículos pelo banco.
São dois caminhos possíveis, a parceria dos bancos com as montadoras para fornecer um financiamento digital menos burocrático, ou os próprios sistemas dos bancos que visam facilitar essa questão e negociam diretamente com o consumidor. Com certeza é mais cômodo tanto para os compradores quanto para quem pretende fechar uma venda. Em todo caso, vale pesquisar os preços e juros antes de fechar qualquer negócio.
*Assunto baseado do jornal Folha de S. Paulo
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