A batalha do conteúdo

 

As telefônicas perceberam as enormes mudanças que empresas de tecnologia causaram em seus negócios. A missão agora é explorar novos nichos para não correr o grande risco de serem engolidas pelas novas tendências.

Uma transação bilionária que aconteceu no mês de outubro prova como isto é verdade. A americana de telefonia AT&T comprou a companhia de mídia Time Warnerpor US$ 85,4 bilhões. A AT&T passou, por exemplo, a ser dona da produtora HBO, do canal de notícias CNN e do infantil Cartoon Networks.

Uma pesquisa da consultoria EY mostrou que as operadoras perderem 8% de seu faturamento de voz para serviços de internet, como Netflix e WhatsApp. “As empresas de telefonia estão com medo de se transformarem em canos burros”, disse o professor de gestão de Havard, Willy Shih.

Para essas empresas, continuar atuando apenas no mercado de telefonia é um risco muito grande nos dias de hoje. O grande monopólio dessas companhias que por tantos anos dominaram esse setor está com os dias contatos. Se opor a esse movimento não parece ser uma boa ideia. Apesar da rivalidade, presenciamos também operadoras que fazem parcerias com serviços da internet para não perder clientes, por exemplo, não consumir o pacote de dados ao usar o WhatsApp ou poder ouvir um serviço de streaming, como o Deezer, também sem gastar a internet.

Mas elas também estão se aventurando em novos setores. A Oi que aposta na internet das coisas, desenvolveu uma plataforma de monitoramento de residências e pequenas empresas, que podem ser controladas pelo celular. A Tim investe em serviços de big data, a Claro lançou modalidades digitais, como o Claro Música e o Claro Vídeo, rivais do Spotify e Netflix. Já a Vivo fez parceria com a Vivendi no app Studio+ que cria séries exclusivas para celulares.

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro

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