Através de um projeto fomentado pelo Instituto Gyntec de Inovação, Goiânia em breve vai sediar um polo de desenvolvimento de tecnologias e inovações. O Parque Tecnológico da capital deve ser lançado em 2020. Contudo, já em setembro deste ano um Hub de Inovação será inaugurado.
Planejado pelas empresas Tropical Urbanismo e Incorporações e CMC/BCI, o Instituto Gyntec nasceu para atender uma demanda existente em Goiânia: o convívio mais próximo entre universidades, iniciativa privada e o poder público. “Essa é a chamada tripla hélice, que é o motor de desenvolvimento de qualquer iniciativa de alto impacto e de inovação”, como explica Felipe Costa, da Tropical Urbanismo.
O empresário Reilly Rangel, convidado para assumir o cargo de presidente do Instituto, possui uma trajetória profissional que se alia aos objetivos da entidade. No período em que Reilly comandou a Comunidade Tecnológica de Goiás (Comtec), reuniu esforços para promover o desenvolvimento econômico do Estado a partir das bases da tecnologia e educação. Anos depois como Superintendente Executivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Goiás (Sectec) ajudou a criar a estrutura jurídica para promover o desenvolvimento das empresas do setor.
“Precisamos estimular os jovens a investirem na formação profissional na área tecnológica, para isso devemos ter grandes players em Goiás. Do mesmo modo, para atrair esses agentes devemos ter aqui um capital intelectual. Através de iniciativas como do Instituto Gyntec, do Hub de Inovação, da ACE GO e do Parque Tecnológico, nós temos como resolver esta equação”, explica Reilly.
Outras experiências em andamento com o propósito de instalar um Parque Tecnológico em Goiânia estão servindo de aprendizado nessa nova empreitada. É por isso que dessa vez, antes mesmo do empreendimento ficar pronto vai começar a funcionar o Hub de Inovação Gyntec Ace Goiânia. O objetivo é a interação entre os agentes desse cenário, como entidades, empreendedores e investidores.
Além da estrutura física com salas para reuniões, vestiário, estações de trabalho e área de convivência, as startups acolhidas também serão contempladas com a mentoria da aceleradora ACE Goiânia, do Instituto Gyntec e de parceiros, como Sebrae, Esup e Anjos do Brasil.
As startups escolhidas vão usufruir do Hub por um período de seis meses. A responsável pelo programa e pela captação de recursos é a ACE GO, antiga Aceleratech que já auxiliou mais de 70 empresas. O presidente da 2C Consultoria, Cidinaldo Boschini, destaca que entre os afazeres com as startups estão a melhoria da estruturação dos negócios e de processos, acompanhamento econômico e financeiro, otimização dos canais de marketing e conversão de vendas.
Cidinaldo ainda ressalva. “Estamos formando uma rede de mentores locais. Todos aqueles empresários de sucesso e alto executivos da região Centro-Oeste que queiram contribuir com mentoria, a ACE está aberta a ingressá-los em nossa rede”. Mais informações estão disponíveis no site da aceleradora.
Os trabalhos iniciados no Hub serão transferidos posteriormente para o Parque Tecnológico que será implementado no Goiânia 2, região Norte da capital. Em uma área de 106 mil m², o parque vai abrigar desde pequenas empresas a grandes corporações, assim como pesquisadores do meio acadêmico goiano. Além desse polo tecnológico, o espaço vai possuir hotel, praça de alimentação, área para eventos, estacionamento e o Hub que passará a ser chamado de Centro de Inovação.
“O Parque Empresarial Tecnológico GYNTEC será um grande indutor para o adensamento de startups, empresas de alta tecnologia e indústrias limpas, em Bioeconomia, Química Fina, Tecnologia da informação e comunicação e Economia Criativa para a região Norte de Goiânia”, afirma Marcos Bernardo Campos, diretor da CMC/BCI.
O aumento da competitividade da economia é outro fator de notória relevância citado por Felipe Costa. “Um projeto como esse vai conseguir nos ajudar a reter mão-de-obra mais qualificada, pois vamos nos tornar um ambiente interessante para a criação de ideias e para o desenvolvimento de startups”. Reilly Rangel completa essa ideia: “Os jovens podem investir na formação tecnológica cientes que temos iniciativas de apoio, como do Instituto Gyntec. Já os grandes players terão interesse em se estabelecerem em nosso Estado, pois sabem que temos um grande capital intelectual em formação”.
Mariana Vianna – Jornalista
Web Cams Sex
Reilly, procurei por informações do “Instituto Gyntech” e deste parque tecnológico mas o que encontrei não passam de noticias. Vc poderia postar os links para nos informarmos melhor? Grata
Olá Maria Luiza.
Por enquanto o Instituto e o Parque estão sem site. Qual é a sua dúvida? Posso te ajudar.