Com um prejuízo de US$ 1,5 bilhão ao ano a pirataria de vídeos on-line já atinge metade dos usuários da América do Sul. Uma pesquisa recente mostra números gigantescos sobre essa indústria e deixa dúvidas sobre a sua resolução.
Ao todo 110,5 milhões de pessoas que acessam sites que distribuem vídeos de forma ilegal, o que prejudica todo o cenário que envolve esse setor, como as TVs por assinatura e programadores.
Inclusive os canais pagos vêm registrando queda de assinaturas no Brasil. Segundo a Anatel em janeiro os números registraram 28,02 por 100 domicílios.
Agora vamos aos números do estudo feito pela Aliança sobre os conteúdos ilegais na web analisado no período de um ano, entre 2014 a 2015:
- A retransmissão equivale a 366 milhões de horas de TV ao vivo. – 6,78 milhões de usuários usaram esse sistema.
- O compartilhamento entre usuários equivale a 379 milhões de horas de TV. – 32,9 milhões de pessoas no Brasil utilizaram esse tipo de conteúdo.
- Os sites que copiam e distribuem vídeos para as pessoas alcançou 632 milhões de horas de TV. – prática assistida por 44,6 milhões de usuários.
Não à toa o prejuízo foi tão alto para essa indústria. É uma luta constante impedir o avanço da pirataria on-line. Sites e programas que utilizam, por exemplo, a ferramenta do BitTorrent para baixar ou assistir vídeos constantemente ficam fora do ar e depois de algum tempo voltam a funcionar, é o caso do famoso Popcorn Time. Se as pessoas conseguem acessar através da web filmes, séries ou assistir ao vivo a programação da TV fica difícil conseguir concorrer com quem cobra por esses serviços. Arrisco a afirmar que é quase impossível impedir totalmente a pirataria do mundo virtual.
*Artigo baseado na reportagem do jornal Valor Econômico
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