“Antes, eu recomendava aos fiéis que deixassem de ver novelas, depois pedi que não usassem o Orkut e neste ano incluí o Facebook e o WhatsApp”, fala o frei Arilson Lopes, pároco de Capuchinhos.
A Quaresma é um período sagrado que milhares de católicos fazem todos os anos após o Carnaval. Depois da festividade desta data, são 40 dias de renúncia de algumas coisas que a pessoa gosta muito. Neste ano, um novo item foi incluído na lista de restrições: as redes sociais.
O administrador Paulo Roberto foi um dos que optou pelo ‘jejum das redes’. “Além de ser uma penitência, já que vou abdicar de algo que uso muito, vai me trazer paz, porque fico muito nervoso quando leio opiniões com que não concordo escritas por alguns amigos”, diz Paulo.
No período da Quaresma as abdicações mais comuns dos cristãos são deixar de consumir carne, refrigerante, chocolate e até mesmo qualquer bebida alcoólica. Posso estar enganado, mas a renúncia digital me parece agora ser mais difícil. Ficar 40 dias sem o Facebook e o Twitter, até que tudo bem. Se o LinkedIn for incluído na lista será mais rigoroso – nos últimos tempos tenho gostado bastante da plataforma, me sentiria um pouco por fora do que está acontecendo no meio profissional. E em relação ao WhatsApp, bom, talvez eu me sinta até bem em me livrar temporariamente da ferramenta. Ela ocupa bastante tempo do nosso dia, e seria interessante ter que receber apenas ligações.
Se você não optou por esse jejum neste ano, pode acreditar que em 2017 o uso dessas e outra tecnologias será ainda bem intenso, acredito que até mais do que atualmente. Então, está aí uma desafiadora missão para sua Quaresma. Você topa?
*Artigo baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo
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