Ao baixar um aplicativo você sabe exatamente quais informações sobre você a ferramenta vai coletar? O quanto delas é armazenada ou até mesmo repassada para terceiros, como redes de publicidade?
Essa incógnita começou a despertar em algumas pessoas depois que diversos aplicativos começaram a usar dados de localização de seus usuários. Snapchat, Twitter, WhatsApp, Instagram, Facebook, Waze, etc são apenas alguns da lista. O Facebook, por exemplo, possui um mecanismo de geolocalização que permite que se veja em tempo real onde estão os seus amigos da rede social e quais deles estão por perto.
É possível ter uma ideia do uso desses dados através de uma pesquisa feita pelas universidades Carneige Mellon e Notre Dame. Ao analisar alguns usuários de smartphones por 14 dias, um deles relatou que sua localização havia sido transmitida mais de cinco mil vezes, por nove aplicativos diferentes.
Eu sempre discuto aqui no blog sobre questões que envolvem a privacidade. Algumas pessoas não veem problemas em abrir mão de suas informações em troca de recursos oferecidos por empresas de tecnologia. Um exemplo que eu me recordo claramente é do Google Fotos, uma ferramenta da gigante de buscas lançado em 2015 que oferece armazenamento de imagens na nuvem, em troca claro, o Google adquiri informações valiosas sobre as pessoas. É exatamente nisso que eu acredito, deve ser uma opção de cada um e as empresas devem deixar isso bem claro aos usuários.
A matéria cita um site que atribui notas de acordo com o tratamento dados pelos aplicativos sobre as informações dos usuários, é o PrivacyGrade. Acredito que vale a pesquisa. E para quem não quer ser encontrado, os sistemas dos smartphones também ajudam nessa missão:
*Assunto extraído do jornal Folha de S. Paulo
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