O Brasil precisa com urgência realizar mudanças em sua educação. Apesar desse setor – muito infelizmente – nunca ter alcançado níveis satisfatórios, principalmente agora com as transformações vindas das novas tecnologias é necessário rever o nosso modelo de ensino.
Segundo Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, o excesso de conteúdos disciplinares, a falta da infraestrutura, o desconhecimento das famílias que ainda buscam educação convencional, e a formação de professores focados em métodos tradicionais de ensino, são obstáculos no caminho para resultados melhores. “Quando o computador chegou às escolas brasileiras, a proposta era educar para o uso de tecnologias. Hoje, usamos a tecnologia para educar”, ela afirma.
“O que se debate é o que smartphones, tablets e suas conexões provocaram no comportamento social e o quanto esta nova realidade liberou o acesso à informação, boa e ruim, e revolucionou o universo das interações humanas”, explica Eduardo Bahiense, fundador da Controller Education.
Se a nova geração, os chamados nativos digitais, já nasceu imersa no mundo cibernético e assim lida naturalmente com as tecnologias, então por qual motivo privá-los desse uso dentro da sala de aula? Soa totalmente incoerente essa ação, e esse é um dos grandes fatores que resultam no desinteresse dessas gerações no ensino.
O mundo mudou. A educação mudou. Modelos tradicionais dentro das salas de aula estão ultrapassados, é preciso criar novas abordagens pedagógicas. As tecnologias e inovações também trouxeram consigo novos comportamentos e mudanças de hábitos das pessoas. Por que no ensino deveria ser diferente? Por mais que se criem projetos para essa área, a implantação dentro das escolas ainda é um desafio. Enquanto isso não for revistos, a educação brasileira vai continuar a descer patamares de qualidade. O que fazer? Esse é um assunto que certamente requer o desempenho dos governantes, da sociedade e da iniciativa privada.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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