Desde que fundou há cinco anos o fundo de venture capital e aceleradora 500 Startups, o americano Dave McClure é dono de um número impressionante: ele compra uma empresa a cada 36 horas. Entenda como funciona esse audacioso modelo.
Sediada em Mountain View, na Califórnia, o venture capital já fez aportes em mais de 1,3 mil empresa, de mais de 50 países, sendo 35 delas no Brasil. Para isso, o 500 Startups conta com milhares de parceiros, e muitos de peso, como o fundo Sequoia Capital.
A principal estratégia nesse modelo desenfreado de adquirir companhias está no objetivo de criar um grande portfólio, a fim de diminuir os riscos. “Ter mais espaço para falhar é essencial”, como afirma seu fundador. Eles compram assim pequenas participações nas empresas, que variam entre 1% e 10%. Esse é um modelo que também amplia as chances de investir na próxima sensação.
Outra questão válida: “como investem em muitas empresas e países, eles têm uma visão muito clara e consistente sobre a dinâmica de qualquer segmento”, diz Marco Fishben, fundador do Descomplica, uma das startups brasileiras que faz parte da companhia de McClure.
Por mais que a 500 Startups esteja rendendo bons frutos, McClure confessa: “quando começamos, parecia uma ideia louca. E ainda ouvimos esse discurso de alguns investidores”. Me identifiquei. Em diversas trajetórias que conheço, inclusive a minha, é comum encontrar pessoas que desacreditam da sua ideia principalmente se ela for inovadora, seja em produtos, serviços ou modelo de gestão. Isso faz parte, e não descarto que é preciso sim ter certa dose de loucura quando nossos objetivos são tão ousados.
*Assunto extraído da Revista Isto É Dinheiro
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