O chamado ensino adaptativo tem conquistado agentes do mercado da educação. Não à toa, uma startup brasileira que utiliza essa tecnologia foi vendida recentemente por R$ 4,1 milhão para um dos maiores grupos educacionais do mundo, a Kroton.
Fundada pelos estudantes de engenharia da computação do Instituto Militar de Engenharia (IME), Felipe Mattos e Murilo Andrade, a Studiare nasceu em 2013. Depois de ser vendida para a Kroton em outubro deste ano, os dois jovens de 29 anos continuam a frente do negócio desenvolvendo projetos.
A tecnologia do ensino adaptativo consegue analisar o desempenho dos estudantes e, assim, gerar informações com as dificuldades de cada aluno e elaborar um plano individual de estudos.
Cerca de 200 mil estudantes já utilizaram a plataforma de ensino da Studiare. A performance acadêmica dos estudantes melhorou em média 35%, segundo a Kroton. O objetivo da companhia – que também é brasileira – é disseminar a ferramenta tanto para o ensino privado como o público. Desde 2013, a Kroton procura pelo mundo tecnologias que possam ser aplicada em sala de aula.
Mês passado comentei aqui no blog sobre outra startup brasileira que está alcançando resultados positivos através do ensino adaptativo. O espaço entre a educação e a tecnologia fica cada vez mais curto. Há países ainda mais extremos, por exemplo, a Finlândia que começará em 2016 a trocar a letra cursiva por aulas de computação. Há décadas o ensino não passa por mudanças significativas, agora mais do que nunca com a transição para um mundo digital, é preciso rever modelos e utilizar ferramentas capazes de gerar resultados satisfatórios tanto para quem ensina como para quem está aprendendo. A missão também compõe despertar o interesse e o engajamento dos alunos, principalmente das novas gerações que já nasceram imersas as tecnologias.
*Assunto extraído da Revista Época Negócios
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