O terror do fim da privacidade

 

O massacre em Paris deixou o mundo todo ainda mais em alerta com o terrorismo e reacendeu novamente uma questão: o uso da criptografia no ambiente virtual é mais vantajoso ou maléfico para a nossa sociedade?

Órgãos de segurança criticam essa ferramenta a acusando de ajudar grupos radicais a planejar ataques, inclusive os de Paris. Além de também criticarem as empresas de tecnologia, como Apple e Google, ao fortalecerem o uso das mensagens cifradas. Por outro lado, quem defende a criptografia fortalece a questão sobre a privacidade e o desejo de evitar o monitoramento governamental.

“Agências como CIA, NSA [americanas], MI6 [britânica] estão recebendo muito dinheiro e poder para antecipar ataques terroristas. Elas fracassaram. Então, claro, estão tentando culpar qualquer outra coisa”, diz o jornalista Glenn Greenwald.

Por enquanto, existem apenas rumores que o Estado Islâmico usufruiu da criptografia para efetuar os ataques em Paris. Mesmo o momento ser de aflição, é preciso ter calma para apurar as investigações e então confirmar o que realmente aconteceu e pensar nas providências. Apesar de tudo, não acredito que ‘culpar’ a comunicação codificada seja a solução. Com todas as evidências já encontradas em redes sociais, por exemplo, será mesmo que o Estado Islâmico se preocupou em esconder suas ações? Tirar a rigidez da criptografia ao proteger os dados dos usuários será a saída para uma internet mais segura?

 

 

 

*Assunto extraído do Jornal Folha de S. Paulo

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