Geekie e o aprendizado adaptativo

 

Há décadas o setor de educação brasileiro pede por socorro. Quem vem para mudar essa trajetória encontra um segmento cheio de oportunidades. Conheça a startup Geekie que criou algoritmos capazes de identificar como cada pessoa aprende, e adaptar o conteúdo a isso.

“O conceito de personalização da educação vem da Grécia antiga; a novidade está no fato de essa personalização, que custa caro, tornar-se acessível. A tecnologia deu acesso”, afirma Claudio Sassaki, um dos fundadores da startup. “Pesquisamos a fundo neurociência e inteligência de máquina para chegar aos algoritmos que usamos”.

Os fundadores da Geekie desenvolveram uma plataforma que consegue entender a dificuldade de cada estudante, e assim montar um plano de estudos que vai se ajustando conforme a evolução do aluno. Testes revelaram que o uso da plataforma por um período de dois meses já consegue melhorar o desempenho do estudante em 30%.

A startup vende as plataformas – que podem ser acessadas via web ou aplicativos Android e futuramente iOS – para as escolas, que também possuem a vantagem de  ter relatórios em tempo real do desempenhos de cada aluno. Além disso, há a opção de utilizar os seus produtos da Geekie (testes, exercícios, videoaulas) através do Geekie Games, uma assinatura de R$ 29,90 por mês. Os alunos da escola pagante que tem acesso à plataforma podem incluir a participação de um aluno da rede pública sem condições de pagar.

Em 2014, a Geekie registrou o atendimento a 650 escolas do Brasil, alcançando cerca de 3 milhões de alunos. Um faturamento que representou R4 7,6 milhões.

É lamentável que o Brasil continue a ocupar posições tão baixas no quesito educação. Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nosso país está em 60° lugar no ranking mundial de qualidade de educação entre 76 países avaliados. E o que podemos aprender com esse número? -> Esse setor está carente e necessitando de desenvolvimento, inovações e, com certeza, tecnologias. Inspirem-se e mãos a obra!

 

 

*Assunto extraído da Revista HSM

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