Para melhorar o desempenho nos games, muitos jovens contratam professores para dar aulas particulares. Parece exagero? Para alguns pode até ser, mas a realidade é que já tem muita gente faturando dinheiro com essa função de ‘personal gamer’.
São pessoas como Felippe Martins, 21 anos, que junto com o seu colega Bruno Guimarães, 25 anos, ganham cerca de R$60 mil por ano com aulas do game “Crossfire”. O curso inclui vídeos com orientação teórica, e aulas práticas dentro do próprio jogo. Há também aqueles que oferecem orientação on-line, em tempo real ou com troca de vídeos gravados das partidas.
“A gente trata o problema que o time tem. Pode ser o cara que grita no microfone quando está perdendo e deixa todos nervosos ou o que quer jogar sozinho e sem se preocupar com a tática”, explica Felippe.
Quem procura esses professores não estão apenas interessados em jogar por diversão ou contra amigos, e sim de olho nas fortunas que rodeiam os vencedores dos torneios. Para ter uma ideia, o game “Dota 2” disputado em agosto nos Estados Unidos, distribuiu US$18 milhões aos vencedores. O “League of Legends”, vai distribuir neste ano US$ 2,1 milhões.
Eu confesso que às vezes me assusto com a dimensão que o mundo dos games se encontra. Em pensar que poucos anos atrás tudo era tão diferente, que os jogos eram apenas em momentos de lazer e que muitos pais já se ‘descabelaram’ para tirar a atenção dos filhos desses aparelhos. “Vai estudar! Sai desse videogame menino!”. Alguém se identifica? Foi muito rapidamente que essa indústria se disseminou, criou novas profissões, deixou jovens ricos e passou a movimentar bilhões.
*Assunto extraído do Jornal Folha de S. Paulo
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