Existe alguém nesse mundo que quando está navegando na internet gosta de ser interrompido por publicidades?
Mesmo se a sua resposta for não (como a da maioria), isso não faz diferença e nem importância para os anunciantes, sites, agências de publicidade e outras companhias. Um dado interessante para justificar isso, é que o mercado de anúncios continua a crescer ainda mais e neste ano deve chegar a US$ 170,17 bilhões.
Nessa perspectiva, o usuário é o que menos importa. Querendo ou não, nós estamos inundados por publicidades o tempo todo quando navegamos na web e fica difícil fugir disso seja através do computador, do smartphone ou tablet. Bom, isso é em partes. Já que uma nova categoria de aplicativos está conquistando cada vez mais usuários: os bloqueadores de publicidade.
Esses apps conseguem reconhecer onde estão os anúncios em cada site visitado e assim bloquear a sua exibição. Além disso, a navegação fica mais rápida já que os comerciais demoram pra ser carregados. Para o Chrome, um dos mais baixados é o AdBlock, que também é disponível para quem usa o Firefox ou o Internet Explore.
Para o iPhone, o mais popular é o Crystal AdBlock, que sai por US$ 0,99. Há também um aparelho em que o usuário conecta ao roteador e que bloqueia os anúncios de todos os equipamentos, como o AdTrap Home, da BluePoint Security. O preço é de US$ 129. Não foram citados na reportagem outros exemplos de bloqueadores, por exemplo, para quem utiliza o sistema operacional Android. Mas com certeza vale procurar por eles e saber qual se encaixa melhor com o seu objetivo.
O uso crescente desses programas só não é nada interessante para o mercado de publicidade. Afinal, uma receita significativa é perdida através desses bloqueadores. Mas fazer o que? Quem sabe isso seja um impulsionador para que os anúncios possam criar novos formatos que sejam menos invasivos – e irritantes – para os consumidores.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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