Até 2030 o número de jovens no mundo com formação superior vai mais que dobrar; a maior parte desse crescimento virá dos países emergentes. A má notícia é que o Brasil não irá progredir nas principais áreas em ascensão: ciência, tecnologia e engenharia.
Veja alguns dados da pesquisa da Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE): nos países ricos a formação superior (na faixa de 25 a 34 anos) vai passar os atuais 137 milhões de pessoas para 300 milhões em 2030; 70% dos profissionais com ensino universitário estarão nos mercados emergentes; apenas um em cada dez jovens brasileiros terá diploma nas áreas de ciência, tecnologia e engenharia.
Essas três áreas se tornam cada vez mais importantes ao influenciarem diretamente no desenvolvimento futuro de um país; a África que citei em outro texto de hoje que postei mais cedo é um ótimo exemplo nessa questão, assim como suas iniciativas que pretendem tornar o país uma referência global de inovação tecnológica. O Brasil deve ficar atento a essas previsões. É um aumento quase insignificante no número de formações nas áreas de ciência, tecnologia e engenharia. Se esses dados realmente se concretizarem, ficaremos bem atrás de outros mercados emergentes.
*Assunto extraído da Revista Exame
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