Em uma aliança com bancos e financeiras, startups funcionam como corretoras virtuais de crédito que levantam os dados dos clientes – desde os mais simples até perfis de redes sociais -, avaliam seu risco e posteriormente apresentam aos bancos.
Startups como a Simplic, Lendico e BomPraCredito são alguns exemplos que atuam nesse mercado. Na hora de consultar o perfil da pessoa para um possível empréstimo, além dos métodos tradicionais que analisam a renda e os relacionamentos bancários, essas empresas fazem uma busca profunda utilizando tecnologias que segundo os empresários, conseguem detectar os caloteiros.
Os métodos não são revelados, mas Rafael Pereira, executivo da Simplic afirma: “Investimos muito tempo desenvolvendo os algoritmos para podermos ser mais assertivos na concessão de empréstimos”. E completa. “Levantamos até 2000 informações e podemos considerar 200 ou 300 para tomar a decisão de emprestar ou não. Somos quase um Big Brother”. Eles analisam compras pela internet, uso de cartões de crédito e programas de milhagem, além de ferramentas como o Google Maps.
As redes sociais também são foco das companhias. “Verificamos o perfil do cliente na rede social para verificar a veracidade doa dados que o tomador de crédito informa”, diz Marcelo Ciampolini da Lendico.
Por enquanto, essas empresas atuam como intermediadoras entre pessoas e bancos em processos de empréstimos, mas o que a maioria planeja é que futuramente elas se tornem um próprio mercado eletrônico de empréstimos.
“Quando esse sistema for aprovado pelas autoridades e estiver funcionando de maneira plana, será possível ao investidor simplesmente entrar no site e decidir pra quem quer emprestar”, explica Marcelo.
De fato, esse possível novo mercado vai facilitar a vida de muita gente, mas é impossível não prever que milhares de fraudes também poderão acontecer. A proteção e fortes regulamentações contra golpes e outros tipos de problemas é imprescindível nesse mercado, evitando assim transtornos e uma desconfiança ainda maior das pessoas quando o assunto envolve dinheiro no mundo virtual.
*Assunto extraído da Revista Isto É Dinheiro
Web Cams Sex
Faça um comentário