O futuro que não chegou

O skate flutuante Slide comprovou que pode sim voar, contudo há truques escondidos e assim ele não se tornou viável para ser vendido comercialmente. De qualquer forma, essa criação pode ser considerada uma vitória e nos desperta mais confiança do que futuramente pode ser desenvolvido.

Apresentado recentemente pela Lexus, o skate flutua a até 4 centímetros do solo, mas isso somente sobre um trilho de ímãs que seguem o princípio de flutuação magnética, no qual se simula o efeito de polos de cargas iguais, que se repelem. É exatamente por esse motivo, que não será possível adquirir essa tecnologia e sair flutuando em qualquer superfície.

“Sabemos que ele ainda não tem função comercial, mas o fizemos mesmo assim, por ser divertido”, afirmou o engenheiro Richard DeVaul, que desenvolveu um protótipo semelhante para o Google.

Quem nunca desejou possuir algum equipamento voador? Essas imaginações futurísticas vêm principalmente da tela dos cinemas. Os filmes são excelentes em reproduzir cenários do futuro, e a gente “quase não gosta” de imaginar quais tipo de tecnologias farão parte da nossa vida daqui dez, vinte, trinta anos, não é mesmo? Mesmo o skate Slide ser inviável para os consumidores, ele reabastece a possibilidade de tornar real muitas coisas que há tanto tempo nos fascinam, e pelo menos por enquanto, a gente pode continuar sonhando com o dia que teremos objetos voadores por aí.

*Assunto extraído da Revista Veja