Não tem como negar que o mundo virtual diz muito, muito mesmo, sobre a nossa vida. Mas será que é possível navegar por esse meio sem deixar nenhum vestígio? Já existem aplicativos com essa intenção e agora, também começa a surgir aparelhos celulares.
No aplicativo russo Telegram, as mensagens usam a criptografia para proteger os dados que circulam no programa. O reencaminhamento das mensagens é bloqueado, e a empresa garante que as informações não ficam armazenadas em seus computadores. O Wickr, de origem israelense, também tem funções semelhantes.
O Snapchat, que já possui 100 milhões de usuários espalhados pelo mundo, é característico por poder enviar fotos, vídeos ou textos, que desaparecem entre um e dez segundos depois de enviadas.
Também começou a surgir no mercado, celulares que possuem como principal objetivo manter a privacidade – e o anonimato – das pessoas. Como o Blackphone, da Silent Circle, em que o próprio sistema operacional foi desenhado para criptografar ligações, mensagens e a navegação na internet. O Granitephone, da Sikur, também segue essa linha.
O Snapchat com certeza ganhou fama, mas será que esse sucesso se deve realmente porque as pessoas desejam ter privacidade usando o aplicativo? Fico na dúvida em relação a isso. Às vezes soa estranho se pensar em privacidade, pois em muitos casos, as mesmas pessoas que possuem, por exemplo, uma conta ativa no Instagram, rede social exclusiva de fotos e vídeos, também utilizam outros programas que possuem características do anonimato. Creio que esse anonimato tem algumas razões para acontecer: querer bisbilhotar a vida alheia ou expor questões que na vida real, jamais poderiam ser reveladas.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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