“Se o futuro é desconhecido e não se sabe mesmo o que vai acontecer, você precisa experimentar, aprender fazendo. Você não sabe exatamente o que vai dar, mas toda vez que tenta algo, aprende. As organizações que aprendem estão no melhor caminho. Mudam e não têm problemas com a dor do fracasso”.
O dono desse pensamento é Bill Fischer, autoridade mundial quando o assunto é inovar. Fischer é professor de gestão da inovação na escola de negócios suíça IMD, e um dos fundadores e diretores do programa “Driving Strategic Innovation”, feito em cooperação com Sloan, escola de negócios do MIT.
Em sua entrevista para o Jornal Valor Econômico, achei interessante quando o professor fala de algumas importantes atitudes e, em algumas casos, de mudanças de comportamento que os líderes devem ter para tornar o ambiente das organizações mais propício para a inovação. Leia algumas falas:
“A inovação precisa ser um hábito natural dos líderes, uma atitude diante das cosias. Eles não precisam ser os que produzem a inovação, mas precisam deixar os outros confortáveis para tentar”. Ele explica. Para isso, é preciso “ter muita autoconfiança e a habilidade de dizer para as outras pessoas: ‘Não sabemos quais são as respostas, então vamos procurar juntos’”.
Significa ‘convidar’ as próprias pessoas que estão dentro das empresas para tentar, experimentar e libertá-las do medo. Tornar o ambiente favorável a isso tudo e, acima de tudo, ser um exemplo. Fischer também ressalta da necessidade de também procurar fora das organizações pessoas que tem esse objetivo, que estão buscando por novas soluções. “Identificá-las e trazê-las para conversar é pegar um atalho para o futuro”.
E como se tornar uma dessas pessoas que estão provocando disrupturas? O professor reflete. “Não é uma questão de ser esperto, inteligente ou gênio, mas de organização, atitude e cultura. Todas essas coisas combinadas levam ao sucesso em uma disruptura”.
De certo modo, a ação de querer inovar já traz consigo disrupturas; seja de pensamentos ou de modelos tradicionais. Nesse sentindo, a palavra ‘ousadia’ está diretamente ligada onde há o desejo de descobrir coisas novas, romper antigos padrões e desenvolver qualquer setor.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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