É isso mesmo que você leu no título da matéria. Na área de educação, a partir de setembro de 2016 – período em que começa o ano letivo da Finlândia – a caligrafia no país será substituída por aulas de computação.
As crianças do ensino fundamental serão as últimas a terem aulas de caligrafia. Ensinar a letra de forma passará a ser uma decisão de cada professor e não mais uma obrigação. “Queremos incentivar a escrita criativa, e que a criança não se preocupe tanto com a técnica, mas com o conteúdo”, afirma Hanna Sarakorpi, diretora da Escola Saunalahti, na região da capital Helsinque.
Evelyse Eerola, educadora brasileira que vive há nove anos no país, afirma. “Eh um povo muito prático. Se você não usa, por que ensinar? É diferente do Brasil, onde tudo se avalia pela aparência. Aqui o professor nunca vai se preocupar com letras bonitinhas”.
Digamos que essa é uma medida meio radical na educação. Acredito que as lições de computação poderiam complementar o ensino de caligrafia, ao invés de substituir. Contudo, é uma iniciativa que irá introduzir ainda mais as crianças no universo da tecnologia. Por aqui no Brasil, essa é uma decisão que está bem distante da nossa realidade.
A título de curiosidade: na última edição do Pisa, avaliação internacional de educação aplicada em 65 países, a Finlândia ficou em 12o lugar e o Brasil em 58o.
*Assunto extraído do Jornal Folha de S. Paulo
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