Riqueza, tecnologia e filantropia: essas são as palavras chaves do texto de hoje. Conheça a organização não governamental GiveDirectly (Doação Direta) e por que ela está transformando o conceito de filantropia com a ajuda dos bilionários do Vale do Silício.
Criada em 2011 por economistas das universidades de Havard e MIT, a organização propõe a doação de 1000 dólares a família pobres do Quênia e de Uganda. Mas isso acontece de um jeito inovador: o dinheiro é enviado diretamente ao público-alvo, sem perder parte do valor num caminho cheio de intermediários; e quem recebe a doação é que decide como, onde e quando vai utilizá-la, sem precisar fazer nada em contrapartida.
Depois de localizar regiões miseráveis e cadastrar as pessoas, elas são informadas por meio de mensagens de texto e podem retirar o dinheiro em postos autorizados pelas operadoras de telecomunicações (lá essas empresas também atuam como fornecedoras de contas-correntes). Ao todo já foram beneficiadas 16 000 famílias, e entre os resultados positivos está o número de dias que as crianças passavam sem comer que caiu cerca de 40%.
Quem principalmente apoia e ajuda essa nova abordagem são os super-ricos que saíram do Vale do Silício, como o Google, um dos fundadores do Facebook, Chris Hughes, e o fundo Good Ventures. Esses empresários e companhias acreditam na GiveDirectly, e não é atoa que ela já foi apontada como uma das organizações mais confiáveis do mundo.
Infelizmente é preciso ficar de olho e pesquisar antes de fazer doações a alguma organização, o seu gesto solidário muitas vezes não vale muita coisa diante das várias ONGs que desviam as verbas arrecadadas.
É confortante ler notícias assim, que empreendedores do mundo todo possam se inspirar em iniciativas humanitárias como essa.
*Assunto extraído da Revista Exame
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