As mulheres que entram para o mercado global de tecnologia enfrentam imensas dificuldades e obstáculos. Decidir fazer parte dessa área pode ser muitas vezes constrangedor.
Muito infelizmente esse é o cenário do Brasil e do resto do mundo. Para ter mais noção da baixíssima participação feminina nesse setor, no Google, Apple e Twitter apenas 30% dos funcionários são mulheres. Segundo estudo da Harvard Business School só 10% dos aportes financeiros são feitos em startups comandadas por mulheres.
“Um sociedade e uma cultura que relacionam o interesse e o sucesso com computadores a meninos e a homens”, essa é a descrição da pesquisadora Jane Margolis autora do livro Unlocking the Clubhouse: Women in Computing (Entrando no clubinho: mulheres na computação).
O problema começa desde a infância quando os pais tendem a incentivar o uso dos computadores apenas para os meninos. Isso avança pela faculdade e posteriormente ao mercado de trabalho onde elas enfrentam problemas como a desconfiança pela competência, piadas, assédios sexuais, além de salários mais baixos. – As profissionais de tecnologia no Brasil ganham 30% menos do que os homens que ocupam os mesmo cargos, segundo dados do IBGE.
Se o desencorajamento começa dentro casa, acredito que as dificuldades internas (psicológicas) das meninas tornam-se obstáculos ainda maiores do que aqueles que elas irão enfrentar no ensino e no mercado. Aos pais, fica aqui esse alerta.
Elas são reprimidas, cercadas por ações e sentimentos e – se elas não forem fortes o suficiente – acabam cedendo a cargos inferiores ou desistindo dessa área. Triste realidade, e se pararmos pra pensar em toda evolução e desenvolvimento vindo da tecnologia, essa questão referente às mulheres é coisa mais do que ultrapassada. Elas possuem sim potencial, e já provaram que o “tal sexo frágil” é lenda.
*Assunto extraído da Revista Época Negócios
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