Casos virtuais de família

Os conflitos familiares se estenderam as ferramentas que envolvem a internet. De um lado os mais velhos acham que os filhos não sabem conviver ao vivo, de outro os jovens que não tem paciência com os mais velhos. Alguém se identificou?

Se você é jovem, quantas vezes já perdeu a paciência com os grupos familiares do Whatsaap ou na tentativa de ensinar os seus pais a mexer com o smartphone?

E para vocês pais, quantas vezes já mencionou para seu filho frases como: “Por que você fica tanto tempo mexendo nesse celular?”. “Larga um pouco esse negócio!”.

Os especialistas dão a sua opinião. “Há diferenças no jeito de se relacionar. Os mais velhos ainda entendem que a relação olho a olho é insubstituível”, diz a consultora em educação, Regina de Assis. A terapeuta Juliana Potter afirma, “cada um pensa que seu jeito de usar a internet é o certo. Os adolescentes acham ridícula a forma que a sua mãe usa as redes sociais, e os adultos não entendem como estar conectado é importante para os jovens”.

São os mal-entendidos “modernos”. Causas de uma geração que cresce cada vez mais com a tecnologia. Mas, não tem nada de errado nisso. São os mesmo conflitos de sempre só que – claro – em épocas e por razões diferentes. “Envolvem moral, civilidade, não expor o outro sem permissão”, como afirma a psicóloga Maria Aparecida Mamede.

É preciso entender que são gerações diferentes, e para qualquer um dos lados a paciência e o diálogo são mecanismos essenciais para uma convivência harmoniosa.

 

Fonte: Folha de São Paulo

 

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