O novo caminho do Facebook (após 6 lições aprendidas)

Em uma reportagem muito interessante que envolve estratégia e execução, é citado como a mente – brilhante – de Mark Zuckerberg está desenvolvendo juntamente com a sua equipe estratégias para tornar o Facebook ainda mais poderoso. Sim, isso será possível, e em breve!

O criador da rede social que possui 1,35 bilhão de usuários no mundo aprendeu algumas lições nesses sete anos do Facebook. Lições essas que se tornaram essenciais para que daqui a alguns anos, a empresa se torne algo distante do que ela é hoje.

Além de ter aprendido muito com cada um dos fracassos da empresa, algumas dessas lições está na meta de conquistar novas diretrizes e segmentos – mesmo o Facebook já sendo um líder -; e de ter a coragem de um Google para ser um vencedor no futuro – isso envolve na utilização dos recursos das ações da empresa para investir em novas startups e é claro, enfrentar o Google de igual para igual.

Agora, o mais impressionante de tudo que eu li na matéria está no novo negócio do Facebook. A empresa de Zuckerberg pretende dominar a economia dos aplicativos. E eles já estão a grandes passos desse feito. Entenda como:

• Um desenvolvedor cria um app utilizando a Parse – uma startup de infraestrutura de comunicação móvel que o Facebook comprou, no qual atualmente 260 mil apps usam a Parse, incluindo marcas como Armani.
• Para fazer o app ser conhecido pelos usuários do Facebook, ele compra um anúncio com o aplicativo do FB App Ads.
• Depois de atingir certo limite de usuários com seu aplicativo, o desenvolvedor passa a ter de pagar US$ 100 ao mês pelos serviços da Parse (e esse valor vai subindo conforme a operação for crescendo).
• Para gerar receita, o desenvolvedor se junta à Audience Network, lançada em 2014, vendendo publicidade dentro de seu app – o Facebook ganha um percentual da receita desses anúncios.
• Em um esforço para estimular o uso do app, ele também começa a usar outras ferramentas do Facebook.

Um detalhe essencial: todas essas formas de ganhar dinheiro envolvem o mesmo desenvolvedor. E a rede social ainda consegue saber quais são os app preferidos dos usuários.

Conseguiram entender como são estratégias agressivas e muito bem elaboradas? O Facebook está distante de ser apenas mais uma rede social que daqui a alguns anos será esquecida, assim como tantas outras. Zuckerberg tem mudando seus planos e estratégias, e é bem provável que ainda veremos o nome da sua empresa por muitos anos no mercado mundial.

Fonte: Revista HSM