“O fim de uma era” – esta é uma das expressões utilizadas pela Folha de São Paulo para abrir seu caderno Tec com uma notícia histórica para o setor de tecnologia: a Microsoft, que desembolsou US$ 7,2 bilhões para comprar a companhia, decidiu abandonar a marca Nokia na linha de smartphones Lumia no último mês.
Celulares Nokia já foram ícones de tecnologia e objetos de desejo pelos amantes dos celulares. A empresa liderou o comércio mundial de celulares de 1998 a 2012, chegou a produzir no Brasil 52 modelos diferentes de celular e a assim dominar 40% do mercado.
Mas a empresa não se rendeu as novidades vindas com os smartphones. Em 2007, surgiu o iPhone, que foi visto pela Nokia como produto de nicho. No ano seguinte, veio o primeiro celular com o Android. Enquanto isto, a companhia preferiu ficar com o Symbian.
Somente em 2011, a Nokia rendeu-se ao Windows Phone e se dispôs a ajustar-se às exigências dos usuários de smartphone. Mas já foi tarde. Não houve margem de recuperação hábil para resgatar a liderança Nokia. Agora, a marca permanecerá somente em alguns celulares de segundo escalão voltados a mercados emergentes.
Para nós fica uma grandiosa lição. Não há império que não seja capaz de se desconstruir. “Existia uma certa arrogância nos finlandeses em aceitar um novo caminho”, afirmou Fernando Terni, presidente da Nokia no Brasil entre 2002 e 2006.
O mercado da tecnologia é imprescindível. As empresas precisam tomar-se à dianteira, estarem dispostas a mudar e reciclar-se, comprometendo-se com uma cultura inovadora em todas as etapas de produção e em todas as áreas da companhia.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
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