Sua timeline do Facebook está cheia de comentários políticos?
Se você disse sim, provavelmente sua rede é formada por pessoas que gostam do assunto ou estão envolvidas com políticos. Esta é a impressão verificada por meio de um estudo do PewResearch Center realizado com 1801 adultos americanos.
Segundo o relatório, os entrevistados tinham quase duas vezes mais chances de participar de uma conversa sobre o tema se eles sentissem que suas redes concordassem com seu posicionamento.Assim, provavelmente se sua audiência gosta de política você também transmite assuntos relativos a este tema, sendo verossímil o processo inverso.
Esta experiência alerta para a existência de uma “espiral do silêncio”, capaz de se espalhar a partir do online para o mundo offline, especialmente para as pessoas que pensam que a maioria de seus contatos nas redes sociais está em desacordo com os seus pontos de vista.
Os americanos têm adotado a autocensura quando as discussões envolvem a vigilância na internet feita pelo governo dos Estados Unidos. Segundo o levantamento, aproximadamente 86% dos americanos adultos entrevistados estavam “muito” ou “um pouco” dispostos a discutir o assunto pessoalmente com a família, amigos ou colegas de trabalho ou em reuniões públicas, mas apenas 43% disseram que discutiriam a questão no Facebook.
A pesquisa refere-se ao cenário americano, porém, temos um comportamento muito semelhante aos Estados Unidos. Somos adeptos às redes sociais, mas até que ponto queremos aprofundar nossos assuntos? Estamos dispostos a transformar o Facebook no palco de debates complexos ou preferimos que ele se mantenha como zona de lazer? Outras redes surgirão com aspectos mais específicos e formadas por grupos menores?
Fonte: Folha de São Paulo
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