Folha de São Paulo
Há quanto tempo você não “escreve á mão”, ou seja, em escrita cursiva? Qual foi a última vez que você escreveu uma carta, artigo ou outros afins com a sua própria letra?
Esse tipo de ação nos remete a infância, pois na maioria dos casos, os educadores aconselham os alunos a escrever à mão apenas na pré-escola e na primeira série. Contudo, pesquisas recentes comprovam os grandes benefícios desse tipo de escrita para nós adultos.
Há três anos escrevi aqui no blog sobre esse assunto. E me impressiona que esse debate ainda esteja em pauta, afinal, com tanta tecnologia essa tarefa de escrever com letra cursiva está quase se tornando coisa do passado.
Em um estudo recente, a psicóloga Virginia Berninger, da Universidade de Washington, comprovou: “Quando as crianças escreviam à mão, não apensas produziam mais palavras em menos tempo do que produziam no teclado, como expressavam mais ideias. As crianças com letra melhor apresentavam ativação neural maior em áreas ligadas a memória operante e ativação geral aumentada nas redes de leitura e escrita”.
A psicóloga chega a sugerir que a escrita cursiva pode treinar a capacidade de autocontrole de maneira que outros modos de escrita não fazem. Não podemos negar que digitar é muito mais prático e eficiente, mas, pensando em longo prazo os benefícios da escrita à mão se tornam mais positivos. É interessante voltarmos a ter esse hábito.
Que tal hoje escrever um novo texto à mão?
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