Jornal Valor Econômico
A matéria do Jornal Valor Econômico cita a situação do Brasil no que se refere ao mercado para investimentos em inovação. Apesar de certa carência desse setor, o Brasil tem sim grande potencial para crescer e se desenvolver.
O volume de capital de risco para inovação e o número pequeno de cientistas empreendedores – que se dedicam a negócios capazes de encurtar o caminho da pesquisa para as empresas são alguns pontos negativos que o nosso país enfrenta. Por outro lado, algumas iniciativas já apontam sucesso, é o caso do Criatec.
Lançado em 2007, o Criatec teve como investidor o BNDS (R$80 milhões) e o Banco do Nordeste do Brasil (R$20 milhões) e financiou 36 empresas nascentes inovadoras, de diferentes setores – biotecnologia, nanotecnologia, novos materiais, tecnologia da informação, agronegócios -, espalhadas por oito estados brasileiros. Como resultado, o BNDS contabilizou o lançamento de 300 produtos, 26 patentes registradas e o retorno de 50% do capital. Já na sua terceira versão, a iniciativa mantém atualmente 34 fundos para inovação, com R$2,5 bilhões investidos em 162 empresas do país.
Outro fator que está sendo determinante é a participação de pessoas físicas (ou investidores individuais) nos fundos com foco em projetos inovadores. Além de contribuírem financeiramente, esses investidores levam “conhecimento de gestão aos empreendedores, experiência de negócios e rede de contatos”, afirma Clóvis Meurer, integrante do conselho da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital.
A busca por investimentos é alta. “Estima-se que existam mais de 10 mil empresas brasileiras nascentes buscando recursos”, diz Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil.
O Brasil evolui progressivamente e aposta em alternativas para criar um cenário positivo para quem deseja abrir seu negócio inovador por aqui. Vamos torcer para que dê tudo certo. E você, já pensou em se tornar um investidor individual?
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