Comentário da matéria “Rede óptica leva web a índios no Amapá”
Jornal Valor Econômico
A internet traz inúmeros benefícios à sociedade. Um cidadão conectado tem acesso à rede de comunicação que mais cresce no planeta, além de ter um canal direto entre os cidadãos com o poder público, entidades e iniciativa privada.
Tais ganhos também são os mesmos quando se trata de uma comunidade indígena. Legitimar aos índios o direito à comunicação é também se preocupar com o acesso à internet e a alfabetização digital dos mesmos.
O assunto muitas vezes negligenciado parece que agora sai do papel e torna-se um projeto real. As aldeias Tukay, Manga e Estrela da tribo Uaça, do Amapá, poderão navegar em banda larga na internet dentro de seis meses.
O provimento do serviço faz parte de uma negociação entre a Oi, as aldeias, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o governo para permitir que a tele passasse sua infraestrutura de fibras ópticas pela reserva indígena.
Centros de inclusão digital serão implantados em escolas das comunidades. Mas, além disso, serão disponibilizados planos de 2Mbps e 5 Mbps, por R$ 79,90 e R$ 109,90. É importante citar que tais velocidades nunca foram disponibilizadas antes para esta região do Amapá.
Inclusão digital também é integração dos espaços. Temos aqui um exemplo de gestão que se preocupa em ocupar e valorizar a cultura de cada região que precisa ser mais conhecida. Levar internet até a comunidade indígena também é nos dar a chance de conhecer melhor aquela região, afinal os índios também serão produtores de conteúdo.
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