Comentário da matéria “No Sertão, internet chega no lombo de jegues”
Jornal Valor Econômico
Ivone Santana, a jornalista que escreveu a supracitada reportagem, fez uma colocação muito assertiva logo no início de seu texto:
“Enquanto as operadoras brigam no Sudeste pelo mercado de fibra óptica com ultravelocidade de transmissão […], no Sertão Nordestino a tecnologia caminha a trotes lentos, muitas vezes no lombos de burros de carga”.
Uma introdução poética que realmente nos insere emocionalmente e, a partir deste gancho, nos provoca sobre a importância inclusão de todas as regiões de nosso país nas rotas do desenvolvimento.
No sertão nordestino, operadoras chegam à região com 100 megabits por segundo (Mbps) para distribuir aos clientes. Os provedores chegam com sinal de 2 Mbps a 8 Mbps, no máximo, e o redistribuíam para cem usuários. Cada um fica com 20 kilobits – velocidade referente a internet discada tão comum nos anos 90.
Diante desta ineficiência, iniciativas que estabelecem conexão via sinal de rádio despontam no sertão. Esforço e prioridade para quem vê oportunidade para o nordestino do interior do país.
A OndaNet, com o apoio da sua parceira Agora Telecom, está implantando equipamentos no semiárido nordestino. Devido à topologia, trabalhadores acompanham os jumentos que transportam os equipamentos morro acima.
O percurso de Campina Grande a Cajazeiras, na Paraíba, é de aproximadamente 300 km. O sistema de rádio estabelece 152,8 km de alinhamento de sinal entre a Serra do Comissário e a Serra da Lagoa Seca. Desta forma, poderão ser disponibilizados cerca 2 Mbps a R$ 50 e 10 Mbps a R$ 119.
Soluções inovadoras, parcerias comprometidas e um esforço intenso e resistente para provocar a inclusão digital. Um mercado promissor para quem também acredita no interior de nosso país e no potencial de todos os brasileiros. A OndaNet e Agora Telecom merecem ser bem-vistas pelos jornais e por todos os cidadãos.
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