Geração Geek

Comentário da matéria “Geração Geek”

Revista Info

 

Você já pensou em incentivar seus filhos a aprenderem programação? O artigo de hoje tem a intenção de mostrar aos pais, assim como as academias, educadores e governos, o quanto a programação pode trazer inúmeros benefícios para as crianças.

Essa prática que cresce cada vez mais, ganha atenção em todo o mundo e prova as grandes habilidades que a geração pós-milênio possuíra em decorrência do contato com essa tecnologia.

Para a pesquisadora Jeannette Wing, vice-presidente do centro de pesquisas da Microsoft, “esse tipo de aprendizado desenvolve a lógica e a abstração, disciplinas que ajudam a encontrar soluções para problemas complexos em qualquer situação”.

Já existem iniciativas que oferecem a oportunidade de contato com a programação. Como o Scratch, plataforma online e gratuita, criada no Media Lab do Massachusetts Institute os Technology (MIT) pelo pesquisador Mitchel Resnick.  O software feito para que as crianças criem programas de computador sem precisar de códigos complicados, já possui 2,4 milhões de usuários registrados (71 500 no Brasil), que desenvolveram e publicaram 4,5 milhões de projetos.

Há também o Code.org, organização sem fins lucrativos que conta com o apoio de grandes nomes como Bill Gates e Mark Zuckerberg, para promover o ensino de programação nas escolas dos Estados Unidos. E o projeto CodeClub lançado por duas inglesas, que fornece material para os professores voluntários que se candidatam para ensinar programação. Hoje a organização já possui 1668 “clubes” no Reino Unido e 142 em outros países.

“Ao programar, as crianças aprendem a solucionar problemas, a comunicar suas ideias e a planejar e estruturar projetos”, afirma Resnick, pesquisador do MIT.

No Brasil não há iniciativas como essa, e são pouquíssimas escolas de algumas capitais que começaram a inserir aulas de programação na grade dos alunos. Segundo uma pesquisa do Ibope Nielsen, os brasileiros na faixa de 2 a 11 anos, passam em média 20 horas por mês no computador, mas que o dobro, por exemplo, dos Estados Unidos, onde as crianças dessa faixa passam 9 horas conectadas.

Esses números são importantes, representam que essa geração já está mais familiarizada com a tecnologia, e o mais importante, é que sente vontade de usá-la. Nós temos o desafio de incentivar e investir para que o Brasil adote essa prática da programação com as nossas crianças.

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