Comentário da matéria “Quando o navegador sabe mais que você”
Jornal Valor Econômico
Com o desenvolvimento da tecnologia, hoje já é possível que o seu computador saiba tanto da sua vida como você. Isso significa que com a “invasão” dos dispositivos de rastreamento, as pessoas já estão mais conscientes e preocupadas com a sua privacidade.
Quase tudo que uma pessoa faz na internet é monitorado por uma combinação de “cookies”, “beacons” e outros dispositivos de rastreamento, capazes de gravar os mínimos detalhes da sua vida online. Em 2011 praticamente todos os cem sites mais populares do mundo já tinham cookies instalados. O crescimento desses dispositivos foi assustador, e as ferramentas hoje usadas para o seu desenvolvimento também ficam cada vez mais sofisticadas.
Não é de se duvidar, que assim também surgiram diversos softwares usados para esconder os rastros das pessoas on-line. O Ghostery, por exemplo, um produto que informa quais programas os sites usam para monitorar seus visitantes – e os bloqueia a pedido -, tem 40 milhões de usuários ativos em todo o mundo.
Para muitos especialistas a maneira mais “amigável” de se fazer um rastreamento é que ele seja feito abertamente, com a concepção dos usuários. “Eu tenho o meu conteúdo de graça, e você quer alguns dados? Ótimo. Vamos fazer essa troca”, comenta Lee Baker, até recentemente o presidente da Association of Online Publishers, uma entidade de classe do Reino Unido.
Os pontos positivos é que essa “disputa” por informações pessoais faz com que aumente ainda mais as estratégias usadas pelos sites para colher dados sobre seus visitantes, o desenvolvimento de dispositivos e softwares antirrastreamento, além de ajudar a tornar consciente a preocupação que as pessoas devem ter com a sua privacidade e segurança online.
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