Comentário da matéria “Sopa de Pedras”
Revista Isto É, 20/01/2012
“A resposta é inovar, não passar leis estúpidas que vão ferrar a internet” – esta é a frase do estudioso Anthony Falzon, publicada pela Revista Isto É, na matéria sobre a repercussão dos projetos de lei americanos: Lei para Bloquear a Pirataria (Stop Online Piracy Act, SOPA) e a Lei para Proteger a Propriedade Intelectual (Protect Intellectual Property Act, PIPA).
Estudiosos e grandes empresas manifestam-se contra as propostas da nova legislação. Sites como Google, a Wikipédia, o dPress e a revista online BoingBoing participaram de um blecaute para protestar contra leis antipirataria.
E os gigantes da internet estimulam a participação dos pequenos e os que também não estão nos Estados Unidos. Afinal os sites hospedados em servidores norte-americanos são acessados por internautas de toda parte do mundo. Prova disso é um estudo da consultoria ComScore, que mostrou que o Facebook teve 36,1 milhões de visitantes brasileiros em dezembro de 2011. Um número ainda maior faz buscas no Google e usa sites de redes e jornais norte-americanos para se informar.
“A internet é uma experiência compartilhada” define a reportagem “Sopa de Pedras” da Revista Isto É. A rede mundial de computadores socializa e aproxima pessoas do mundo todo, que juntas são responsáveis por um fluxo de comunicação, nunca antes visto ou até mesmo imaginado pelas gerações passadas.
É na internet que o exercício do compartilhar se tornou uma prática, buscando com que atores trabalhassem juntos em prol da melhoria de um projeto. E que fique claro que compartilhar não significa apoiar a pirataria, mas o fim de um não pode determinar a extinção do outro. São atividades totalmente distintas e separadas pelos seus ideais éticos e morais, perante o exercício da cidadania plena, em sociedades cada vez mais globais.
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