A mão ativa o cérebro

Comentário da matéria “A mão ativa o cérebro

Revista Veja, 26 de junho de 2011-07-27

Você se lembra quando escrevia na escola? Daquela forma cursiva – uma letra emendada na outra?

Provavelmente você irá se lembrar, pois este é o método mais tradicional de se ensinar a ler e a escrever, em toda parte do mundo.

Há muitos anos, as escolas ensinam esta técnica e obtém resultados positivos para o exercício da escrita. Entretanto, ao passar dos anos e com a massificação dos computadores, é comum encontrar quem prefira digitar a escrever com o próprio punho.

A prática com o computador e a exigência do mercado de trabalho por profissionais com digitação avançada fizeram com que algumas escolas repensassem o ensino da escrita cursiva.

A Revista Veja, em sua reportagem “A mão ativa o cérebro”, nos mostra o exemplo do estado de Indiana (EUA), que aposta no ensino da digitação em teclados do computador ao desobrigar que as escolas locais trabalhem a manuscrita com seus alunos.

Tal decisão é questionável. Dados científicos demonstram que “a escrita provoca uma atividade significativamente mais intensa que a da digitação na região dedicada ao processamento das informações armazenadas na memória”.

Escrever a próprio punho é um dos estímulos mais fortes para que o nosso cérebro se desenvolva e possa, além de armazenar informações, elaborar e expressar idéias inovadoras.

A tecnologia sempre deve somar às nossas atividades, sendo um facilitador e estimulador de nossas capacidades cognitivas. É preciso ter equilíbrio e cautela para construirmos gerações consequentemente sempre mais evoluídas.

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