A história da humanidade é repleta de ciclos construtivos, que caracterizam as eras vividas. Atualmente, estamos no momento da pós-modernidade, em que a comunidade depende dos recursos tecnológicos, a tal ponto, que diversas outras atividades estão ligadas de forma simbiótica à tecnologia.
No Brasil, vivemos a expectativa de que um grande ciclo econômico está prestes a acontecer e trará consigo desenvolvimento social, qualidade de vida aos cidadãos, valorização da imagem nacional, e mais riquezas ao nosso país. Dentro deste contexto, entendemos que os investimentos em Tecnologia da Informação (TI) é o trampolim mais rápido para que os avanços cheguem ao nosso país.
A TI contribui diretamente para o crescimento de uma economia, devido principalmente a sua grande capacidade de gerar inovações, que são difundidas diretamente para outras indústrias/empresas, bem como para o uso da sociedade.
Estas inovações levam a benefícios diretos, tais como redução dos custos, agilidade nos processos, garantia de qualidade, geração de conhecimento e incentivo ao desenvolvimento dos talentos humanos, valorizando a capacidade intelectual das pessoas.
Mas para que estas inovações ocorram, e também cumpram sua missão com o desenvolvimento econômico e social da sociedade onde estão inseridos, é necessária uma força tarefa, realizada entre os agentes mobilizadores: governo, universidades, empresas, profissionais, entidades de classe, entre outros.
Todos os atores supracitados devem acreditar no potencial do setor de tecnologia, e dispensar esforços no que consta ao seu poder de atuação, principalmente em infraestrutura, inclusão digital, regulamentação justa e apoio institucional.
É necessário repensar urgente o serviço de banda larga no Brasil e intensificar esforços para que a internet seja acessível a todos os cidadãos e traga melhorias de gestão a todos os campos da sociedade.
Também é plausível a mudança do modelo de encargos, de modo que ocorra a completa formalização do setor de TI. A partir de uma tributação mais racional, haverá ampliação da base de contribuintes e ganhos de arrecadação do governo; valorização das companhias, aumento dos investimentos, maior competitividade internacional e mais empregos.
Para o fortalecimento do setor de TI também é necessário um novo modelo de prestação de serviço, em que as próprias instituições governamentais serão contratantes de tecnologia, o que fomenta e financia as empresas locais, incentivando a inovação e o potencial regional (brasileiro).
Com estes e mais inúmeros manifestos de apoio às causas de TI, nosso setor poderá se expandir e garantir os benefícios que ocasionamos na sociedade. No Brasil, as empresas de tecnologia da informação empregam mais de 600 mil pessoas e pagam salários que são o dobro da média nacional.
Hoje, o setor da Tecnologia da Informação tem um peso de 8,3 % no Produto Interno Bruto. Como o setor cresce acima do dobro da expansão do PIB, a meta é ampliar o peso de TI no PIB em, pelo menos, 50% nos próximos dez anos, dos atuais 3,5% para 5,3%.
A perspectiva de crescimento atinge também o mercado internacional. A meta é de aumentar as exportações de software e serviços de TI de US$ 3 bilhões, em 2009, para US$ 20 bilhões, em 2020.
Com grande expectativa de crescimento, a TI age, cobra e faz sua parte para o Brasil se desenvolver. E você?
Reilly Rangel
Artigo publicado em 08/09/2010 no Jornal Diário da Manhã
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