O ser humano tem como premissa o relacionamento. Em todas as etapas de sua vida, o homem necessita de acompanhamento, parceria, troca, afetividade e interação.
Nesta lógica, a realidade virtual propõe ao seu usuário alternativas efetivas e concretas de aproximar as pessoas, bem como impulsionar e fortalecer relacionamentos.
A internet, em seu enorme potencial de conexão, possibilita que perfis semelhantes encontrem-se e como no ambiente físico, formem redes. Na atualidade, todos navegam e são sujeitos sociais ativos nas redes que escolheram participar.
E nessa nova tendência, é inaugurado um novo modelo de comunicação e até mesmo de socialização, pois as redes sociais estão baseadas na horizontalidade.
Em espaços virtuais, como o Twitter, Orkut e Facebook todos os membros estão em um mesmo patamar. Não existe um centro único de poder ou hierarquia nas relações.
As redes sociais são inovadoras, pois envolvem as pessoas e geram uma circulação de informações de forma dinâmica e transparente. Todos se comunicam em um contínuo fluxo.
E nesse clima, existe um suporte mútuo e uma autonomia espontânea de cada um dos integrantes. Uma realidade sonhada pelos administradores de qualquer empreendimento.
Como diz o físico Fritjop Capra, um dos grandes autores de temas contemporâneos, administrar é equilibrar redes.
“Quanto maior for o número de participantes dessas redes informais, quanto mais desenvolvidas e sofisticadas forem as próprias redes, tanto mais a organização será capaz de aprender reagir criativamente à circunstâncias inesperadas, mudar e evoluir”. Trecho do livro Conexões Ocultas, uma das obras de Capra.
As velhas estruturas hierárquicas estão perto de seu fim, inclusive nas empresas. Sobreviverão as redes vivas, autogeradoras de informação e interação. E nós estamos ensaiando os primeiros passos desta nova administração na internet.
Reilly Rangel
Este artigo foi publicado em 14/02/2010 no Portal da Administração
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